Comunidade

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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

LIÇÃO 05 - DISCIPULADO - SANTIDADE - UMA VISÃO DE DEUS – I Pe 1.13-15


INTRODUÇÃO

A busca por uma vida de acordo com o padrão bíblico de santidade, ao que parece, é uma luta atemporal. Uma luta eterna que só se findará no dia da gloriosa vinda do Senhor. Os tempos podem ter mudado; a igreja e as pessoas também, contudo a exigência divina acerca da conduta da vida dos cristãos ainda é a mesma que foi feita aos israelitas na ocasião da peregrinação rumo à terra prometida: “Consagrem-se e sejam santos, porque eu sou santo” (Lv 20.7).

Jesus, no sermão do monte, elevou essa exigência ao declarar: “Sejam perfeitos como perfeito é o Pai celeste de vocês” (Mt 5.48). Para mostrar a relevância desse padrão bíblico de santidade John Stott escreveu: “O chamado que Cristo nos faz é novo, não apenas porque é uma ordem para sermos ‘perfeitos’, mais do que ‘santos’, mas também por causa da descrição que faz do Deus que devemos imitar”.[1]

Ao que parece maior dificuldade que impede o homem de alcançar tal meta, a saber, uma vida de santidade, não é o mundo que jaz em pecado, mas o pecado residente no próprio homem, e dessa forma ele encontra toda sorte de obstáculos em sua busca por uma vida santa, Rm 7.17-20.


1. SANTIDADE – CONCEITOS EQUIVOCADOS

a) Moralismo
Notadamente, alguns cristãos se destacam por sua postura moral, seu comportamento ético, honestidade, firmeza de caráter e palavras. Espera-se exatamente isso de cada cristão. No entanto uma pessoa não precisa ser necessariamente cristã para ter essas qualidades, Mt.19.16-22.

b) Ativismo religioso
Geralmente se confunde santidade com ativismo religioso. Tendemos a qualificar as pessoas como santificadas na medida em que elas assumem cargos ou se envolvem nas mais diversas atividades do templo. Servir a Deus é resultado de um coração voluntário e uma vida consagrada. Ativismo religioso não pode ser sinônimo de vitalidade espiritual e em muitos casos é sintoma de que alguma coisa não está bem, Lc 10.38-42.

c) Experiências Espirituais
Outra prática que se percebe em nossos dias é igualar a santificação com experiências espirituais. O relacionamento com Deus é marcado por experiências individuais. Entretanto ninguém pode ser rotulado como mais ou menos santo pela qualidade e tipos de experiências. Um exemplo disto é à igreja de Corinto.


2. OS ASPECTOS BÍBLICOS DA SANTIDADE

a) No Antigo Testamento - A Palavra hebraica usada para se referir ao que é santo é “qadosh”, cujo significado básico é “separar dentre outras coisas”. Na Bíblia encontramos o povo de Deus consagrando de tudo: pessoas (Ex 22. 31); vestes sacerdotais (Ex 29. 29); campos (Lv 27. 21); ofertas (Dt 12. 26); dinheiro e utensílios (Js 6. 19); animais (2 Cr 29. 33); o dia (Ne 8. 9); lugares (Jr 31. 40). Isso mostra que devemos consagrar todas as coisas a Deus em um ato de fé e de busca da vontade Dele. A palavra também se refere a uma separação de cunho moral e ético que distinguiria o povo de Israel dos demais, Lv 11.44-45.

b) No Novo Testamento - No Novo Testamento a palavra é “hagios”. Essa palavra é usada para descrever a santificação dos crentes em dois sentidos: O primeiro é a separação da prática do pecado deste mundo; O segundo é a consagração ao serviço de Deus.

Hoekema conceituou: “Santificação é a operação graciosa do Espírito Santo, que envolve a nossa participação responsável, por meio da qual, como pecadores justificados, ele nos liberta da corrupção do pecado, renova toda a nossa natureza segundo a imagem de Deus e nos habilita a viver uma vida que é agradável a ele”.[2]


3. O AUTOR E OS MEIOS DE SANTIFICAÇÃO[3]

A santificação é efetuada pela operação imediata do Espírito Santo na vida dos crentes. É feita por diversos meios, que o Espírito Santo emprega.

a) A Palavra de Deus - A Escritura apresenta todas as condições objetivas para exercícios e atos santos. Ela é útil para estimular a atividade espiritual apresentando motivos e incentivos, e nos dá direção para essa atividade por meio de proibições, exortações e exemplos, Jo 17.17; 1 Pe 1.22; 2.2.

b) Os Sacramentos - Simbolizam e selam para nós as mesmas verdades que são expressas verbalmente na Palavra de Deus, e podem ser considerados como uma palavra em ação, contendo uma viva representação da verdade, que o Espírito Santo torna ocasião para santos exercícios.
- Batismo, Rm 6.1-9; 1 Co 12.13; 1 Pe 3.21.
- Santa Ceia, Mt 26.26-28; I Co 11.23-26.

c) Direção Providencial - As providências de Deus, quer favoráveis quer adversas, muitas vezes são poderosos meios de santificação. Em conexão com a operação do Espírito Santo mediante a Palavra, elas agem em nossos afetos naturais. Devemos ter em mente que a luz da revelação de Deus é necessária para a interpretação das Suas orientações providenciais, Jr 10.23; Pv 20.24; Sl 25.12-14.


4. OS TRÊS TEMPOS DA SANTIFICAÇÃO

Stott pregou: “Há três perspectivas: passado, presente e futuro. Todas apontam na mesma direção: há o propósito eterno de Deus, pelo qual fomos predestinados; há o propósito histórico de Deus, pelo qual estamos sendo transformados pelo Espírito Santo; e há o propósito final ou escatológico de Deus, pelo qual seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Estes três propósitos — o eterno, o histórico e o escatológico — se unem e apontam para um mesmo objetivo: a conformação do homem à imagem de Cristo”.[4]

a) Santificação Passada (propósito eterno) significa que o crente já foi posicionalmente separado em Cristo, Rm 8.29-30. Esta santificação é uma realidade eterna e está baseada numa nova posição espiritual que o Cristão tem em Jesus Cristo. Os crentes de Corinto não estavam sem pecado, e apesar disso foram chamados de santos e foi escrito que foram santificados (1 Co. 1.2, 30).

b) Santificação Presente (propósito histórico) indica o processo pelo qual o Espírito Santo gradualmente muda a vida do crente para dar vitória sobre o pecado. Esta é a santificação prática. Este processo atual de santificação nunca acaba nesta vida (1 Jo 1.8-10). O Cristão precisa resistir ao pecado até ser levado deste mundo através da morte ou na volta de Cristo.

c) Santificação Futura (propósito escatológico) é a perfeição que o crente vai desfrutar na ressurreição (1 Ts 5:23). Na vinda de Cristo, cada crente receberá um corpo novo que estará sem pecado. O Cristão não terá mais de resistir ao pecado ou de crescer para a perfeição. Sua santificação estará completa. Ele estará inteira e eternamente separado do pecado e para Deus.


Para Concluir:

O desafio da vida cristã leva-nos a desejar sermos santos na presença de Deus. Nesta busca, precisamos disciplinar-nos numa constante comunhão com Deus através de uma prática devocional. Deus nos chamou para a santificação (I Ts 4.7) deu-nos a ordem de santificar-nos (I Pe 1.15).

a) A leitura da Bíblia e a meditação em seu ensino, Sl 119.9-16.
b) A oração é indispensável ao crescimento espiritual e à santificação, Sl 139.23-24.
c) A adoração a Deus, no culto público, é indispensável, Hb 10.19-25
d) A autodisciplina ou o domínio de si mesmo é algo indispensável na busca da santidade, I Co 11.31-32.
e) O companheirismo cristão é outro elemento muito forte, Hb 12.14-15.



[1]STOTT, John. A Mensagem do Sermão do Monte. São Paulo: ABU-Editora. 2008, p. 123.
[2] HOKEMA, A. Salvos pela graça: a doutrina bíblica da santificação. São Paulo: Cultura Cristã. 2002, p. 189
[3] BERKHOF, Loius. Teologia Sistemática. Campinas, SP: Editora Luz Para o caminho. 1990, p. 539
[4] STOTT, John. O Paradigma: Tornando-nos mais Semelhantes a Cristo. Sermão pregado na Convenção de Keswick em 17/07/2007. Tradução: F. R. Castelo Branco. Outubro 2007.

CELEBRAÇÃO DO CULTO DE SANTA CEIA - 15/09/2013


QUEM LEVOU JESUS À CRUZ?
Referência: Isaías 53.1-12

A morte de Cristo não foi determinada por fatores circunstanciais
• Cristo não foi morto porque os sacerdotes o prenderam, porque o sinédrio o sentenciou, porque Pilatos o entregou, porque os judeus o acusaram, porque Judas o traiu, porque Pedro o negou, porque os soldados o pregaram na cruz. 

• Quem levou Jesus à cruz, então?

a) Os nossos pecados levaram Jesus à cruz 
• V. 5 – “ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades”.
• V. 8b – “por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido”.
• V. 12 – “levou sobre si o pecado de muitos”.
• V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
• O que matou Jesus não foram os açoites, nem os soldados, nem o suplício da cruz, fomos nós, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi moído pelos nossos pecados. Na cruz ele sorveu o cálice da ira de Deus sobre o pecado.
• Na cruz ele foi feito pecado por nós. A espada da lei caiu sobre ele, pois era o nosso substituto.

b) O Pai o levou à cruz
• V. 6 – “O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós”.
• V. 10 – “Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar”
• V. 4b – “e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
• Jesus não foi à cruz porque a multidão sanguissedenta gritou: crucifica-o, crucifica-o. Ele não foi a cruz porque os sacerdotes o entregaram, por inveja; Judas o traiu, por ganância; Pilatos o sentenciou por covardia e os soldados opregaram na cruz por crueldade. Ele foi cruz porque o Pai o entregou por amor.

c) Jesus voluntariamente foi à cruz
• V. 4 – “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”.
• V. 10 – “quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado”.
• V. 11 – “O seu servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si”.
• O apóstolo Paulo diz que o amor de Cristo nos constrange. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por nós.






































quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SOBRE O LIVRE EXAME DAS ESCRITURAS


Por Ninho Jensen

Uma das características das igrejas evangélicas é o Livre Exame das Sagradas Escrituras. Essa doutrina protestante é mal compreendida pelos católicos romanos e até mesmo por muitos protestantes, que pensam se tratar de uma interpretação da Bíblia totalmente sem critérios, gerando as mais diversas conclusões e doutrinas opostas umas às outras. Mas este não é o sentido original de tal ensinamento. Livre Exame não significa que qualquer pessoa pode ler as Escrituras e tirar qualquer tipo de conclusão a respeito de quaisquer textos sem o uso de critérios necessários para uma real conclusão do que está escrito. 

“O protestantismo formulou desde o começo um sistema de interpretação muito mais sólido, poderoso e consistente que o aplicado até então pela igreja cristã no seu conjunto. Este sistema recebe diferentes nomes, como filológico, histórico-gramatical ou literal (não confundir com literalista). Além de aceitar os pressupostos teológicos sobre a inspiração divina e a consequente autoridade suprema da Bíblia, o sistema protestante emprega todas as ferramentas linguísticas e históricas à sua disposição para a tarefa de compreender o que quis realmente dizer o autor original, ou seja, determinar o correcto significado do texto em estudo, e a sua relação com o resto da Escritura.

É tão evidente a potência e a validade do método evangélico de interpretação que tal método foi adoptado generalizadamente pelos exegetas católicos. Consulte-se qualquer comentário bíblico católico moderno e se notará de imediato que virtualmente todos os intérpretes romanistas expõem hoje as Escrituras segundo o modelo formulado pela erudição protestante, prestando-lhe assim involuntário tributo” (NJ*: A badalada Bíblia de Jesusalém, em suas excelentes notas de rodapé, é um exemplo disto).

Com este princípio, fundamental na hermenêutica bíblica, estabelecia-se a base do livre exame, do direito [e dever, acrescentaria] de todos os fiéis a ler e interpretar a Bíblia por si mesmos. Evidentemente, nunca pensaram os reformadores... que o livre exame fosse sinónimo de exame arbitrário... (NJ*: É esta má compreensão, este abuso do Livre Exame que tem sido a causa principal do surgimento de tantas seitas peseudocristãs, cujos líderes e fundadores fazem uma interpretação arbitrária de textos, para que os mesmos pareçam coniventes com suas doutrinas peculiáres esdrúxulas, exigindo que o grupo religioso não façam uso do livre exame, deixando tal tarefa exclusivamente para eles).

A liberdade refere-se à ausência de imposições eclesiásticas, não à faculdade absurda de interpretar a Escritura como ao leitor lhe agrade ou convenha. O livre exame, quando se exerce com seriedade, implica um juízo responsável sujeito aos princípios de uma hermenêutica sã. Observar estes princípios é o único modo legítimo de determinar o significado de qualquer passagem da Bíblia. E quanto mais obscuro ou ambíguo seja um texto mais deverá extremar-se o rigor hermenêutico com que se trate. Não há outro caminho.

A responsabilidade individual da interpretação da Escritura não significa repúdio das conclusões exegéticas e das formulações doutrinais elaboradas na Igreja cristã no decorrer do tempo... (NJ*: É o que pensam erroneamente os católicos romanos sobre nós, achando que não tributamos nenhum valor à tradição, à patrística e que dispensamos qualquer ajuda na compreensão das Escrituras.. E é onde também tropeçam a seitas que repudiam os três grandes primeiros credos da Igreja e o cristianismo histórico).

Reconhecer que a Bíblia deve estar sempre acima de toda a interpretação humana não nos obriga a desprezar a ajuda que para a sua compreensão podemos encontrar nos escritos dos padres da Igreja, dos reformadores e dos incontáveis teólogos e expositores que ... fizeram da Bíblia objecto de estudo sério".



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Por: Ninho Jesen ( * ) Membro da Igreja Evangélica Congregacional Família Viva.Texto “Sola Scriptura e Livre Interpretação”
http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2010/08/sola-scriptura-e-livre-interpretacao.html

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CULTO DA FAMÍLIA - REALIZADO EM 08/09/2013

NOEMI - O PLANO PERFEITO DE DEUS PARA A SUA VIDA

"... porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus" (Rute 1:16).

A vida de Noemi teve o antes e o depois. Esta mulher forte e corajosa teve que passar "pelo vale da sombra da morte" mas, confiantemente, segurou nas mãos de Deus naqueles momentos de aflição e conseguiu, vitoriosa, escalar a montanha íngreme, cheia de caminhos tortuosos...

O AntesEla conheceu tempos felizes juntamente com seu esposo Elimeleque e seus dois filhos Malom e Quiliom, apesar de ter que viver nas terras de Moabe por causa da fome que assolava Belém, sua terra natal. Sim, Noemi era feliz e, certamente, era agradecida ao Senhor por tê-los colocado em uma terra onde havia alimento. Mas a Bíblia nos diz que Elimeleque, seu marido, morreu ficando ela com seus dois filhos que se casaram com "mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos" (Rute 1:4).

Apesar de ter perdido o marido, Noemi tinha paz no coração, pois ela confiava que o Senhor sempre tinha o melhor para aqueles que O amavam. Mas ela, nem de longe, sabia os planos que o Senhor tinha para a sua vida. Ela jamais imaginou que o plano perfeito de Deus não estava de acordo com os seus planos, mas ela sabia, e eu e você sabemos, que "... todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28).

O seu nome Noemi, que significava "minha alegria" ou "amável", combinava com estes momentos felizes pelos quais ela passava. Ela era feliz com seus dois filhos e com as suas duas noras.

O DepoisAgora, o plano do Senhor ia mudar a sua vida. A Bíblia nos revela o que aconteceu. Ela diz que "... morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparadados seus dois filhos e de seu marido" (Rute 1:5).

O quadro que tomou conta da sua vida era trágico. As circunstâncias que a rodeavam eram terríveis.

Quando nos deparamos com situações desta natureza - perda de um filho [por este sofrimento eu já passei], doença grave, perda do emprego, divórcio... - nos surpreendemos, muitas vezes, agindo do modo que não agrada a Deus. Se não estivermos em comunhão constante com o Senhor, alimentando, diariamente, a nossa nova natureza que recebemos quando aceitamos Jesus em nossa vida, certamente, fazemos perguntas como:
"Será que Deus me ama?"
"Será que Ele está, realmente, vendo o meu sofrimento?"
"Por que aconteceu tudo isto, exatamente, comigo?"
Ah, irmã, o plano de Deus para a nossa vida é perfeito. Os nossos olhos não alcançam o que vem depois de toda a tragédia que cai sobre nossa vida. Os nossos olhos não alcançam a bonança que o Senhor prepara para nós, após a tempestade. Na verdade, estes momentos de sofrimento ...
1- nos aproximam do Senhor;
2- fazem com que dependamos mais dEle;
3- nos levam a ler mais a Sua Palavra e a orar;
4- nos encorajam a perseverar na fé;
5- nos aproximam mais de nossos irmãos em Cristo.

Com estas mudanças em nossa vidas, podemos ver que o Senhor está nos ensinando a ...
1- ajudar as pessoas com um conforto que aprendemos através do sofrimento;
2- sermos mais assíduas na leitura da Sua Palavra, pois é aí onde encontramos as ferramentas para o nosso crescimento espiritual;
3- sermos mais constantes nas orações que o Senhor espera de nós, Seus filhos, a fim de que possamos colocar no Seu altar nossos agradecimentos, preocupações, necessidades...

A Bíblia nos diz que ela, Noemi, "... saiu do lugar onde estivera, e as suas noras com ela. E, indo elas caminhando, para voltarem para a terra de Judá, disse Noemi às suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo. O Senhor vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz e choraram. E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo a teu povo" (Rute 1:7-10).

Vemos que tanto Orfa como Rute amavam Noemi, porém somente Rute é que, realmente, decidiu segui-la até aquela terra que ela não conhecia. Rute abriu seu coração, proferindo palavras que, certamente, agradaram não apenas a Noemi mas, principalmente, a Deus. Ela disse: "... aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada..." (Rute 1:16-17)

O Senhor, pouco a pouco, traçava o plano perfeito que Ele preparava para a sua serva Noemi. Ele sabia que seu marido morreria, que seus filhos também morreriam e que ela, já idosa, teria que ter uma pessoa que a amasse, cuidasse dela e trouxesse alimento para casa. A mão do Senhor estava agindo na sua vida e na vida de Rute.
Dentre as suas noras, o Senhor escolheu aquela que ...
* decidiu ir com ela aonde ela quisesse ir;
* decidiu pousar com ela aonde ela quisesse pousar;
* decidiu ser parte do seu povo;
* decidiu aceitar o mesmo Deus dela;
* decidiu morrer onde ela morresse;
* decidiu ser sepultada onde ela fosse sepultada.

O Senhor escolheu Rute para segui-la porque Ele viu nela não apenas uma nora que a amava mas uma nora que tinha um amor maior do que o amor de muitos filhos. Rute foi um presente de Deus na vida de Noemi.

Irmã, muitas vezes, Deus coloca diante de nós, mulheres que são verdadeiras Rutes. A  bondosa misericórdia do Senhor é derramada em nossas vidas através destas mulheres.
Procuremos também ser como Rute nas vidas das pessoas que precisam de nós. Sejamos um instrumento usado por Deus para transmitir o Seu amor e misericórdia.

Chegando em Judá com Rute, Noemi, por causa do seu sofrimento, pediu às pessoas que a chamassem de "Mara" que quer dizer "amarga".
O plano perfeito de Deus foi surgindo. Noemi queria o melhor para Rute e Rute queria o melhor para a sua sogra.
O tempo da fome foi agora substituído pelo trigo que a própria Rute colhia nos campos de Boaz, o homem com quem ela se casaria. Noemi se alegrou com este casamento mas ficou muito mais feliz quando pôde colocar em seus braços já cansados o pequeno Obede, filho de Rute e Boaz. A Bíblia nos diz que "... Noemi tomou o filho, e o pôs no seu colo, e foi sua ama. E as vizinhas deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E deram-lhe o nome de Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi" (Rute 4:16-17).

Finalmente, chegamos do outro lado do "vale da sombra e da morte". Presenciamos a tempestade que caiu sobre Noemi mas, agora, vemos as bênçãos derramadas em sua vida.

Devemos sempre ser gratas ao Senhor e confiar nas inúmeras promessas que existem na Sua Palavra. Vejamos algumas:
"Tu, que me tens feito ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida e me tirarás dos abismos da terra" (Salmo 71:20)
É nestes momentos que sentimos as mãos do Senhor nos amparando e nos levantando.

"E restituir-vos-ei anos que comeu o gafanhoto, a locusta, e o pulgão e a lagarta, o meu grande exército que enviei contra vós. E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca mais será envergonhado" (Joel 2:25-26).









Prof. Pádua fazendo as pastorais e fazendo a plicação do Salmo 128.3.


Presbítero Ecrivaldo falando a Igreja sob a importância 
deste Culto de celebração voltado para abençoar as famílias.



Ministério de Louvor cantando com toda a Igreja 
e aquele momento de comunhão entre os irmãos!


A irmã Renata Cibelly louvando a Deus com dois belíssimos
cânticos que muito edificou a Igreja.


Dançar't em Cristo - Fazendo arte na Presença de Deus!


Dona Jãnia de Pádua, trazendo uma 
palavra de edificação a Igreja.


Ian Silva, louvando ao Senhor nosso Deus!


Alline Gomes e Edicêlia Sabino louvando a Deus!



Diaconisa Anacleide ministrando a Devocional da noite, 
com muita unção e graça!


Momento de Oração e Intercessão pelas famílias presentes.













segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS - DEUS RESGATANDO OS ELEITOS - DIA 01/09/2013


“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”(1Tm 2.5).

Ao examinarmos este versículo surge um questionamento importante: Por que a Bíblia chama o Mediador dos escolhidos de Deus de “o Senhor Jesus Cristo”?

(1) Ele é chamado de Senhor por causa de sua soberania e domínio. O apóstolo João afirma que “todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). No livro de Atos 10.36 o apóstolo Pedro quando esteve na casa de Cornélio referiu-se ao conteúdo da sua mensagem da seguinte maneira: “esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos”.

(2) Ele é chamado de Jesus porque Ele é o Salvador de seu povo. Em Mateus 1.21, ao anunciar o nascimento do Messias prometido, um anjo do Senhor, confortou o coração de José dizendo que aquele que havia sido gerado em Maria por Obra do Espírito Santo, se chamaria Jesus porque ele salvaria o seu povo dos pecados deles.

(3) Ele é chamado de Cristo porque ele é Ungido por Deus o Pai com o Espírito Santo que lhe foi dado sem medida. Isso se prova quando na mesma mensagem na casa de Cornélio, o apóstolo Pedro disse que “… Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (At 10.38). De modo que, Ele é plenamente qualificado por Deus.

A Bíblia ainda nos ensina que o Senhor Jesus Cristo redimiu o seu povo por meio do derramar do seu precioso sangue na cruz e os resgatou pela sua vitória despojando principados e potestades. Para isso Ele se fez Emanuel, que quer dizer Deus conosco. Ele mesmo habitou entre nós a fim de nos salvar dos nossos pecados.

Mas, por que foi necessário que Cristo Jesus se fizesse homem? Respondendo a essa pergunta o apóstolo Paulo disse aos Gálatas: “… vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.4, 5). A sua encarnação foi necessária para que ele pudesse ser capaz de sofrer a morte pelos homens e para que pudesse se tornar seu Intercessor a fim de reconciliá-los com Deus.


Você crê no Senhor Jesus Cristo como aquele que é o único Mediador entre Deus e os homens? Você confia de todo o seu coração nele para a sua salvação da ira vindoura? Somente o Filho de Deus possui esses títulos que o qualificam como o nosso único Redentor. Reconcilie-se ainda hoje com Deus pela fé em Cristo Jesus o nosso Senhor. Amém!


Prof. Antonio de Pádua

Esse amado e querido Mediador resgatou três corações eleitos neste domingo na nossa Comunidade Família Viva. Vejam as fotos.


Irmã Luciene e o Missionário Ecrivaldo exortando a 
Igreja e fazendo o convite de Deus aos corações presentes.




A Missionária Anacleide recepcionando e carinhosamente 
recebendo as novas vidas em Cristo Jesus.




Momento de oração e apresentação dos novos convertidos.




A Igreja orando e intercedendo pelos novos irmãos.