Comunidade

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terça-feira, 29 de julho de 2014

CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO - 27/07/2014










  



  





A TEOLOGIA DA CÃIBRA - Prof. Pádua


Na versão do amalequita, Saul lhe teria dito: “Arremete sobre mim e mata-me, pois me sinto vencido de cãibra” (2 Sm 1.9). Saul não podia levantar-se, não podia lutar, não podia fugir — porque estava vencido pela cãibra. O rei estava imóvel, parado e derrotado, pois se achava vencido pela cãibra.

Mas não é só a cãibra que pode deixá-lo no chão. Às vezes você não é um vencido pela cãibra, mas é um vencido pelo sono, como Êutico, aquele jovem que caiu do terceiro andar e foi dado como morto (At 20.9). Às vezes você não é um vencido pelo sono, mas é um vencido pelo vinho (Is 28.1). Às vezes você não é um vencido pelo vinho, mas é um vencido pela mulher adúltera, cujos lábios “destilam favos de mel” (Pv 5.3) e “cujos pés não param em casa” (Pv 7.11).

Talvez você seja um vencido pelo temperamento, pela ira, pelo ódio, pela inveja, pela carne, pelo curso deste mundo, pela multidão ou pelo demônio.

Essa situação não é confortável, não é saudável, não é boa. Ser vencido por qualquer força estranha gera tristeza, gera remorso, gera desânimo, gera sentimento de inferioridade, gera vergonha, gera confusão, gera culpa, gera desespero. Você não é obrigado a ser vencido pelo mal. Essa rotina descabida precisa acabar. É você quem tem de vencer a cãibra, o sono, o álcool, as drogas, a preguiça, o amor ilícito, a incredulidade, a amargura, o maligno.

Insista na oração. Aprenda a dizer não a você mesmo. Não existe vitória sem renúncia, sem disciplina, sem perseverança. Assim como a criança começa a andar, comece a ceder, comece a abrir mão daquilo que o tornava vencido, comece a se acostumar com a vitória. Não vai demorar nada e você deixará de ser um vencido, para ser um vencedor. Por meio daquele que “sempre nos conduz em triunfo” (2 Co 2.14).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

CULTO DE AÇÃO DE GRAÇAS - 22/07/2014


























A TEOLOGIA DO BEIJO - Prof. Pádua



O beijo é uma expressão de amor. Beija-se aquele que se quer por perto, aquele que se ama, aquele que dá alegria. 

Não é fácil beijar o estranho, o desafeto, o inimigo. Não é fácil beijar aquele que nos causou profunda dor, aq
uele que se houve traiçoeiramente conosco.

Não obstante está registrado nas Escrituras que Davi beijou Absalão (2 Sm 14.33). Não foi um beijo fácil, pois Absalão, cinco anos antes, havia matado à traição a Amnom. Os dois eram filhos de Davi, o morto e o assassino. Amnom era o primogênito do rei e Absalão era o terceiro. Para não ser punido, Absalão fugiu para a casa do avô em Gesur, logo após o crime e lá ficou por três anos. Davi permitiu que Absalão voltasse para Jerusalém com a condição de os dois não se encontrarem. E assim foi por dois anos, ao cabo dos quais Davi mandou chamar a Absalão e então o beijou. Entre o crime e o beijo passaram-se cinco anos.

A continuação da história mostra que Absalão não se comoveu com aquele beijo tão difícil da parte do pai. Ele liderou uma conspiração contra o rei e o obrigou a fugir de Jerusalém.

O importante, todavia, é que Davi conseguiu tocar com os seus lábios o rosto de Absalão, o matador de Amnom, seu outro filho. Percebe-se que não foi de uma hora para outra, sem consistência, sem perdão, sem amor. Houve uma escalada, talvez vagarosa, mas que terminou com o beijo. Primeiro, Davi deixou de perseguir a Absalão (2 Sm 13.39). Depois, o coração do rei começou a inclinar-se para Absalão (2 Sm 14.1). E, por fim, a culminância do beijo.

O que aconteceu com Davi precisa acontecer com você. Vá devagar, mas vá em frente. Até que você tenha condições de dar um beijo naquele que uma vez o deixou muito triste.