Comunidade

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

A TEOLOGIA DO RISO - Professor Pádua



Todos nós já vivemos ou estamos vivendo momentos em que ficamos imaginamos se vamos rir de novo algum dia. É um sentimento de que a alegria se foi, muitas vezes levada por circunstâncias, uma decepção amorosa, como a moça do filme, uma perda na família, uma enfermidade difícil e tantas outras coisas. Nessas ocasiões parece que sorrir de verdade, se torna quase impossível. No filme a moça acaba por descobrir o riso numa situação engraçada, mas muitas vezes na nossa vida essa alegria momentânea não é suficiente.
Precisamos do riso que vem de dentro para fora. Que está no nosso interior, sorrir não só com os lábios, mas com os olhos, com a alma. Esse riso só encontramos em Deus. Mas nada de hipocrisia, pois nem sempre vamos sorrir de verdade, mesmo confiando em Deus, teremos decepções e essas vão fazer com que muitas vezes a alegria vá embora. Jesus mesmo disse: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). E vamos nos perguntar: “Onde se escondeu o riso”?
Mas no momento certo descobriremos que ele apenas se camuflou no seu esconderijo, para depois nos surpreender, quando estamos mais necessitados dele, quando a vida grita dizendo: “Venha, pode me pegar”. Então, ele nos faz um convite de novamente enredar a vida com novas escolhas, novos sonhos, novas oportunidades. Deixamos de lado a dor, as lágrimas que choramos, o peso do dia a dia do trabalho, das obrigações e nos entregamos ao riso, rolando na grama colina abaixo, brincando de bola, peteca, como uma criança, “sufocando entre gargalhadas, gritinhos e falta de ar”. O riso é um amigo que quando achamos que nos abandonou; ele retorna com flores, abraços e um travesseiro fofo.
Fecho essa pequena reflexão com uma frase de Karen Burton Mains: “O riso é um bom amigo de Deus”.

Nos abençoe!
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CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS - 31/08/2014



















CARENTE DE DEUS - Professor Pádua


O Apóstolo João escrevendo a um filho na fé, chamado Gaio, que era uma pessoa muito hospitaleira, disse: O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade. Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade. Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros… (3 João 1-6)
Perceba que o chama de “amado” e, como se não bastasse, diz que o ama. Sobriamente, o presbítero elogia seu filho na fé e fala de sua alegria em relação “à prosperidade de sua alma”; e não faz segredo do seu agrado em relação ao bom testemunho que lhe chegou por terceiros. Bem, imagino o “gás” que essas palavras deram ao Gaio.
Bem, imagino como seria bom se ouvíssemos, de vez em quando, metade, um décimo, daquilo que João escreveu a Gaio. Deixa eu te dizer uma verdade. Deus escreveu um livro inteiro para te dizer que te ama; que, não importa as circunstâncias da vida, você continua na lista daqueles que ele amou de tal maneira que deu o seu Filho. Que a aliança que fez contigo permanece intacta; que aqueles encontros do seu quarto no silêncio da noite lhe são agradáveis e ansiados. E que ele ainda tem prazer em esclarecer as Escrituras, à medida em que você as ler. Ele conclui dizendo que você é querido não apenas como “o mundo” que ele amou, mas como uma pessoa cujo nome, cuja vida, cujos defeitos, pecados e eventuais virtudes ele conhece intimamente.
Como preciso, desejo e almejo ouvir isto todos os dias. Admito. Sou carente de Deus. Sou carente do seu amor. Anseio muito ouvir dele, todos os dias (ainda que indiretamente) algo assim: “você é um filho amado, em quem tenho prazer”. (lágrimas)