Comunidade

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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

1ª TARDE DA MULHER VIRTUOSA - 06/10/2013



INTRODUÇÃO

A mulher foi criada à imagem e semelhança de Deus, para a glória de Deus e felicidade do homem. Ela é um presente de Deus, uma auxiliadora idônea para o homem, o centro dos seus afetos, a prioridade dos seus relacionamentos. Ela é a última a ser criada no universo, o mais belo poema de Deus, a coroa da criação! 
Esse texto de Provérbios é um acróstico. Cada verso começa com uma letra do alfabeto Hebraico. É uma homenagem à mulher. Não poderia ter outro jeito mais sublime de concluir o livro de Provérbios. Esse texto nos fala sobre os dez atributos da mulher feliz.


I. ELA É PRECIOSA – V. 10

Essa mulher vale mais do que ouro. “A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor a esposa prudente” (Pv 19:14). “O que acha uma esposa acha o bem, e alcançou a benevolência do Senhor” (Pv 18:22).

Uma família pode ter riqueza, mas sem amor não há felicidade. Ninguém pode comprar o amor. O amor jamais está à venda. Essa mulher vale mais do que herança, mais do que riqueza, mais do que apartamento de luxo, mais do carro requintado. Mais do que bens materiais. Comete terrível engano pensar que um bom partido para o casamento é apenas alguém que tem dinheiro. O dinheiro é bom, mas não faz ninguém feliz, mas um casamento onde há amor traz felicidade.

Ela era fiel ao seu marido. Ele nunca teve motivos de desconfiança. Ela era transparente, honrada, de conduta irrepreensível. Ela podia dizer: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu”. Ela era um jardim fechado, uma fonte selada, uma esposa fiel. Não há coisa mais desastrosa do que a infidelidade conjugal. É uma punhadalada nas costas. A infidelidade abre feridas no coração. Hoje 75% dos homens e 63% das mulheres são infiéis aos seus cônjuges. Há muitos maridos quebrados e feridos pela infidelidade das esposas. Há muitas esposas machucadas pela infidelidade dos maridos. Ela é confiável também na área das finanças. Essa mulher é uma hábil administradora. Ela sabe ganhar, economizar e investir da melhor forma o dinheiro. A área financeira é uma das que mais provocam contendas no casamento. 

Hoje há vários perigos na área financeira: 
1) Gastar mais do que se ganha; 
2) Querer ter um padrão mais alto do que se pode; 
3) Estar insatisfeito com o que se tem; 
4) Pensar que a felicidade está nas coisas e não na atitude do coração; 
5) Contrair dívidas; 
6) Comprar a prazo; 
7) Comprar coisas desnecessárias; 
8) Gastar o dinheiro naquilo que não satisfaz.

Ela era um bálsamo, um refrigério na vida do marido. Ela era aliviadora de tensões. Uma amiga, uma confidente, uma auxiliadora idônea, uma consoladora. Ela era estável emocionalmente. Não era uma mulher de veneta, que numa semana era romântica e noutra ranzinza. Num dia carinhosa e noutro rabujenta. Ela era uma bênção na vida dele e não um peso. Ela era refrigério para o marido e não amargura para a sua alma. Exemplo: Mary Todd Lincoln.

Ela era uma alavanca na vida do marido – v. 23 – O sucesso do marido é devido à influência da sua mulher. Ao lado de um grande homem sempre tem uma grande mulher. Ela colocava o seu marido para frente. Empurrava-o para o progresso. Seu marido desfrutava de um bom conceito na cidade e no trabalho, graças à magnífica influência da esposa. Tem homem que nunca progride na vida porque a esposa só puxa para trás. Só sabe criticar o marido. Só sabe desencorajá-lo. O sucesso dessa mulher na vida profissional e familiar não é em detrimento da família – Essa mulher é elo de ligação da família. Ela como sábia construtura está edificando a sua casa. O marido e os filhos estão felizes. Nenhum sucesso profissional compensa o fracasso do seu casamento ou da sua família.


Ela é boa dona de casa, é administradora hábil – v. 15 – Ela tinha servas (v. 15), mas estava envolvida com o bom andamento da casa. Ela controlava as atividades e a atmosfera do seu lar. É zelosa no cumprimento de seus deveres domésticos. É uma mulher presente no lar. Ela é administradora do lar. Ela gerencia o seu lar com sabedoria. Ela toma pé da situação.

Ela não é relaxada – v. 27 – Sua casa anda em ordem. Sua casa não é uma marafunda, uma bagunça, uma anarquia. Sua casa anda na mais perfeita ordem. Pode chegar visita a qualquer hora que ela não fica corada de vergonha.

Ela não come o pão da preguiça – 27 – Ficamos cansados só de alistar as atividades dessa mulher. Ela não era mulher de ficar dormindo o dia todo, batendo perna na rua o dia todo, visitando vitrine o dia todo. Talvez o problema da maioria das mulheres hoje não é a ociosidade, mas a correria. Como ter tantas atividades fora do lar e ainda cuidar do bom andamento da sua casa?

Ela tem visão de negócios – Ela é adestrada na costura (v. 13), ela vai buscar alimento para sustento da casa (v. 14). Ela trabalha e tem lucro. Ela trabalha diuturnamente (v. 18-19). Ela produz (v. 24). Ela vende, comercializa, tem expediente, não é dependente, não é parasita.


Ela é organizada – v. 21 – Ela não deixa as coisas para a última hora. Ela tem um programa. Ela antecipa as coisas. Antes de chegar o inverno, ela já prepara para sua família as roupas próprias. Essa mulher tem uma agenda e ela sabe administrar bem o seu tempo. Ela tem tempo para Deus (v. 30); tempo para o marido (v. 12); tempo para os seus filhos (v. 28); tempo para o seu próximo (v. 20); e tempo para si mesma (v. 22). E tudo isso contribuiu para o bom andamento do seu lar.

Ela não é ansiosa – v. 25b – Ela não vive choramingando. Não vive antecipando problemas, mas soluções. Não vive amedrontada pelo amanhã. Ela não deixa de viver hoje com medo do amanhã. A ansiedade vê o que não existe, aumenta o que existe e diminui você diante das dificuldades.

Ela tem o coração sensível e as mãos abertas – Ela não era uma mulher egoísta. Ela é sensível às necessidades dos outros. Ela é caridosa. Ela é ajudadora dos pobres. Seu dinheiro e seus bens não são apenas para ser acumulados, mas distribuídos com generosidade. Ela não se preocupa apenas com a sua família, mas com os que sofrem ao seu redor. Essa mulher não é sovina, mesquinha, avarenta. Exemplo: Minha mãe ao fazer compra de roupas e alimentos comprava para os pobres. Há muitas pessoas gostando grandes somas de dinheiro num vestido, numa bolsa, num sapato, num adorno – enquanto há pessoas famintas ao seu redor, precisando de comer um prato de arroz com feijão. Hoje gastamos mais com cosméticos e com futilidades do que com o Reino de Deus e com o próximo. Essa mulher cuida do marido, dos filhos, da casa, dos negócios e do próximo e faz tudo isso de bom grado (v. 13).


Ela cuidava do seu corpo, fazia ginástica – v. 17 – Ela cuida do corpo. “Ela cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.” Ela cuida da sua saúde. Ela tem uma correta auto-estima. Ela se mantém em boa forma. Ela tem tempo para ela mesma para cuidar da sua saúde, da sua forma. Ela não é uma mulher relaxada com a sua apresentação pessoal. Ela não era uma mulher flácida, relaxada com o seu aspecto físico.

Ela se veste com elegância – v. 22b – Ela tem amor próprio. Ela reconhece o seu próprio valor. Ela se preocupa com sua aparência pessoal, com sua apresentação. Ela tem bom gosto para se vestir. Sabe se apresentar em qualquer ambiente. Anda alinhada. Anda na moda. Veste-se com decência, com bom gosto. Mulher, cuide de sua aparência. Isso é importante para a sua auto-imagem e para a sua outro-imagem, o seu marido. Nenhum marido gosta de ter uma esposa relaxada com seu corpo e na sua forma de se vestir.

Ela é uma conselheira sábia – Ela olha para a vida na perspectiva de Deus. Ela enxerga pela ótica de Deus. Ela passa uma visão correta da vida para os seus filhos. Como precisamos de mães conselheiras. Ilustração O GUARDA DAS FONTES de Peter Marshall.

Ela é uma conselheira bondosa – A sua língua é uma fonte de bons conselhos, fala com ternura, com graça; não há rancor, não há insensatez nas suas palavras. É prudente e bondosa no falar. Fala a verdade em amor. É mãe conselheira. Exemplo: Abraão Lincoln “As mãos que embalam o berço, governam o mundo”. “Quem tem uma mãe piedosa, nunca é pobre”.

Ela tem tempo para os filhos e sabe ouvir os filhos – Precisamos priorizar os filhos. Precisamos ouvi-los sem censura, sem crítica. Precisamos manter o canal de comunicação aberto. Precisamos fazer do nosso lugar um lugar de cura, de apoio, de ajuda. Ilustração: NÃO SE ESQUEÇA DO PRINCIPAL – A mulher que ouviu a voz misteriosa na caverna: Entre a apanhe tudo que puder, mas não se esqueça do principal.

Ela não provocava seus filhos à ira – Ela sabia dosar correção com encorajamento. Há mães que só cobram. Os filhos nunca conseguem satisfazer suas exigências. Se tira 9,0 na prova de matemática, diz: “deveria ter tirado dez”. Há mães que esvaziam a bola dos filhos.

É uma mulher de vida moral irrepreensível – v. 25 – Força e dignidade são os seus atavios. É uma mulher de fibra, que tem raça, determinação. Ela tem um nome honrado, uma conduta digna, uma vida limpa, um comportamento irrepreensível.

Ela reconhece que sua maior beleza não é física, mas espiritual – v. 30 – Mulher que só pensa em academia, em ginástica, em butique, em salão de cabeleireiro, em cosméticos, em jóias, em roupas caras, em aparência é mulher fútil, superficial, vazia, oca. 1 Ped 3:3-5 fala que a beleza da mulher deve ser um espírito manso e tranquilo. A beleza interna deve ser maior do que a beleza externa.

A maior glória desta mulher é andar com Deus – É temer a Deus. É levar Deus a sério. É ser serva. É andar em sintonia com o Senhor. A beleza passa, mas o temor do Senhor permanece para sempre.


Ela é elogiada pelo marido – v. 28-29 – Ela investe no marido e tem retorno garantido. Seu marido a considera a melhor mulher do mundo. Ela é superlativa. Ele prodigaliza os mais efusivos elogios a ela. Ele a admira. Ele proclama para seus amigos a bênção superlativa que é a sua esposa na sua vida. Essa mulher é bem amada. Essa mulher tem o coração do seu marido.

Ela é elogiada pelos filhos – v. 28 – Ela não tem preferência por um filho em prejuízo de outro (Rebeca). TODOS os seus filhos a chamam de ditosa, de uma mulher feliz. Todos reconhecem que ela está colhendo o que semeou: a felicidade! Seus filhos podem dizer que você, mãe, é uma mulher feliz? Seus filhos, podem dizer que você é uma mulher bem amada?

Ela é elogiada pelas suas obras – v. 31 – Quem semeia bondade, quem planta a generosidade, quem cultiva a virtude; quem investe a vida para fazer a vontade de Deus, colhe os frutos doces da alegria, da felicidade, e da gratidão.

Ela é elogiada por Deus – v. 30 – Deus a exalta, a promove. Essa mulher tem reconhecimento não apenas na terra, mas também no céu.

CONCLUSÃO
Esta mulher tem tempo para Deus, para o marido, para os filhos, para os necessitados, para si mesma. Sua vida é vivida no centro da vontade de Deus. Por isso Deus a chama de preciosa. Seus filhos a cham de ditosa, feliz. Seu marido diz que ela é a melhor mulher do mundo. Suas obras a louvam de público. Querida irmã, você gostaria de imitar essa mulher como mulher, serva de Deus, esposa e mãe?





















O BATISMO É EM NOME DE JESUS OU EM NOME DO PAI, E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO? - PARTE I


PARTE I

Muitos unicistas dizem que nós trinitarianos negamos o nome de jesus por causa do nosso batismo. Será esta uma acusação justa? Nós trinitarianos nos reunimos em nome de Jesus, oramos em nome de Jesus, invocamos, pronunciamos e bendizemos o nome de Jesus em nossos hinos, na nossa adoração e em nossa vida pública... e apenas por causa da nossa fórmula batismal podemos ser acusados de negar o nome de Jesus? Não faz sentido. Negar o nome de Jesus seria rejeitá-lo, seria negar a pessoa de Cristo. Na nossa fórmula batismal se diz “em nome do Filho” que outro não é senão Jesus. Paulo disse que Deus se importa é com a confissão sincera da nossa boca quando a mesma expressa a intenção do coração. E não com uma fórmula que sobre nós é pronunciada: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Rm 10.9. E todos nós trinitarianos nunca deixamos de confessar ao Senhor Jesus com a nossa boca e com sinceridade de coração.

Analisemos as palavras escritas por Mateus, já que muitos costumam distorcê-las, dizendo que nome está no singular e que por isso refere-se somente a uma pessoa. No grego, o emprego de artigos definidos antes de cada um dos substantivos - Pai, Filho e Espírito Santo - aponta para pessoas distintas. O fato de o termo “nome” não estar no plural não significa que esteja se referindo a uma só pessoa. Na Bíblia, o termo nome no singular pode referir-se a mais de uma pessoa: “...façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” Gn 11.14. Note que o povo disse façamo-nos um nome. O termo “nome”, mesmo no singular, refere-se a várias pessoas. Também em Gn 5.2 diz: “Macho e fêmea os criou; e os abençoou, e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados.” O nome Adão como referência a duas pessoas. Do mesmo modo em Nm 6.27 diz: “Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel...” Também temos também o termo “nome” no singular referindo-se a Abraão e Isaque: “e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque.” Gn 48.16. E também uma contrução idêntica a de Mt 28.19, lá no Antigo Testamento: “E era o nome deste homem Elimeleque, e o de sua mulher Noemi, e os de seus dois filhos Malom e Quiliom.” Rute 1.2 Ou seja, a palavra nome no singular é usada de maneira distribuitiva. E também um nome pode ser dado para mais de uma pessoa.

Fazer distinção entre nomes e títulos das pessoas mencionadas na Bíblia é ANACRONISMO, pois na Bíblia é tudo a mesma coisa. Os nomes das pessoas na Bíblia são também seus títulos e vice-versa. As Escrituras não dão suporte para essa distinção. Vejamos primeiramente o que diz Ex 34.14: “...pois o nome do SENHOR é Zeloso.” Se fosse pela lógica branhamita, “Zeloso” não seria um nome, e sim um título de Deus. Isso prova de cara que não existem títulos para Deus, e sim NOMES. Em Gn 29.32, Rúben (nome próprio) quer dizer “um filho”, e filho não é nome, e sim, título, segundo os modalistas. Jesus (nome próprio) quer dizer “salvador” o que também é um título. Em Ex 3.13-14, Moisés pede a Deus um nome para dizer ao povo quando lhe perguntassem o nome do seu Deus. Nesse momento, Deus lhe deu a seguinte ordem: “Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.” Percebemos que EU SOU, parece mais um título do que um nome. Isso porque, na linguagem bíblica, título pode ser nome. Ou será que Deus enganou Moisés, dando-lhe um título quando ele lhe pediu um nome? Notemos também que a Bíblia ao citar alguns títulos os chama de nomes. Lc 6.13: “e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos.” Apóstolo é um título, mas a Bíblia diz que é nome. Ap 19.16: “E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.” Aqui vemos dois títulos sendo tratados como sendo um só nome. Também lemos em Marcos 5.9: “E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos.” Concluímos assim que podemos considerar os termos Pai, Filho e Espírito Santo como sendo também nomes.

Unicistas apelam para At 2.28; 8.16; 10.48; 19.5 para defenderem a tese de que o batismo deve ser efetuado apenas em nome de Jesus. Mas qual dessas passagens nos revela a verdadeira fórmula? Pois a primeira diz “em nome de Jesus Cristo”, a segunda diz “em nome do Senhor Jesus”, a terceira diz “em nome do Senhor” e a quarta diz “em nome do Senhor Jesus”. Se fosse uma fórmula não haveria variação, pois a fórmula é padronizada. Nos tempos de Jesus, a frase “em nome de” freqüentemente significava “fazer na autoridade de”, como vemos em Atos 4.7: ...em nome de quem fizestes isso?”. Claro que o sentido aí é “na autoridade”. Os versículos que dizem que os apóstolos batizavam em nome de Jesus informam apenas que eles batizavam na autoridade de Jesus. E o mesmo também se aplica a Mt 28.19, o que coloca por terra a ideia de que ali Jesus pediu um nome. Alguns perguntam: onde está escrito na Bíblia alguém dizendo: eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? A isso também perguntamos: onde está escrito alguém dizendo: eu te batizo em nome do Senhor Jesus Cristo? Ao que parece, essas passagens de Atos não indicam uma fórmula batismal, e sim uma confissão de fé para ser pronunciada por quem recebia o batismo.

A única passagem de Atos sobre batismo onde uma frase é pronunciada é esta: “E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. “E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.” Atos 8.37-38. Ou seja, invocar o nome de Jesus no batismo parece ter sido uma profissão de fé pra quem estava sendo batizado e não uma formula para ser dita pelo batizador. No batismo de Paulo em Atos 22.16. Era Paulo quem deveria invocar o nome do Senhor no batismo e não a pessoa que batizaria ele: “Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.” No ato batismal estamos mostrando ao mundo que recebemos a Cristo e por ele fomos justificados e perdoados. Sendo assim cabe a pessoa que está sendo batizada invocar o nome de Jesus, pois somos justificados pelas nossas palavras e não pelas palavras de outros: “Para que sejas justificado em tuas palavras,” Rm 3.4. Uma pessoa não pode confessar com sua boca no lugar de outra pessoa, isto é um dever do convertido: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo,” Rm 10.9. A documentação da igreja prova que usar a fórmula de Mt 28.19 não é invenção da igreja romana, pois era praticada desde os primeiros anos da igreja. Justino Mártir (100-165 d.C.); Taciano, o Sírio (120-180 d.C.); Irineu de Lyon (130-200 d.C.); Tertuliano de Cartago (150-220 d.C.); Hipólito de Roma (170-235 d.C.); Orígenes (185-253 d.C.); Cipriano (morreu em 258 d.C.); Dionísio de Alexandria (morreu em 265 d.C.); Vitorino de Pettau (morreu em 303 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege Novaciano e do Tratado Sobre o Rebatismo.


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Ninho Jesen é Professor de História e
Membro da Igreja Evangélica Congregacional Família Viva.