Comunidade

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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO - 24/08/2014













A TEOLOGIA DO TEMPO - Professor Pádua


Quando ouço que a água é um bem escasso e não renovável, que devemos usá-la com consciência, penso no meu TEMPO de vida e em como usá-lo com sabedoria.

De todas as coisas que podemos fazer com nosso tempo, a mais improvável é “doá-lo” — usá-lo como “serviço” gratuito aos outros –, porque a lógica diz que cada um deve usar o seu ou vendê-lo. Então contemplo o Natal de Jesus; e naquela manjedoura percebo Deus entrando no tempo para doá-lo inteiramente a nós. Ao iniciar sua vida pública, Jesus sabia que já lhe restava pouco tempo. Mas estava disposto a oferecê-lo.

Qual é o maior presente que alguém pode dar? Talvez a vida. Mas se déssemos “tempo”, não estaríamos dando “vida”? A nossa vida? Penso imediatamente em doação de tempo entre cônjuges, pais e filhos, família, amigos — e tempo para Deus! Sim, nosso presente maior para eles talvez seja nosso tempo. Já não falo do tempo que “me tomam”, mas daquele que, deliberada e alegremente, ofereço.

Gostaria de aprender a arte de doar tempo. Mais do que isso, doar “o melhor do meu tempo”, para que, quando meu relógio chegar a zero, eu saia do tempo rico em amizades.



CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO - IEC FAMÍLIA VIVA EM GALANTE - 23/08/2014






A TEOLOGIA DOS BALÕES - Professor Pádua


Na festinha de uma menina, filha de uma casal querido, tocou-me, antes do início, encher os balões. Os balões se comportaram muito bem. Eram rosas. Coloriram e alegram o ambiente. Resistiram até o fim. Ao final da festa, precisei ajudar a explodi-los. Vazios, ocupam pouco espaço. Cheios, parecem que ocupam o mundo.

Balões de festa (chamadas de bexigas, em outras lugares) são uma boa metáfora para os nossos projetos. Quando, murchos ainda, começam a ganhar o ar de nossos pulmões, representam os nossos sonhos. Cheios, penduradas na sala, são os nossos projetos. Ao fim, são estourados porque cumpriram seu objetivo: alegrar a festa.

Nasce o sonho, que se torna projeto, que culmina em realidade. Este é o ciclo, que precisamos renovar com novos sonhos e novos projetos.

Falhamos quando não temos projetos. Falhamos também quando permitimos que estourem nossos balões antes do fim da festa.

Precisamos, como balões, ficar no alto da sala, para que o alfinete da crítica não nos esvazie, para que o soco da amargura não nos trave, para que o ataque dos "sábios" que nada realizam não nos desanime. Há vidas que esperam por nós. Vamos alegrá-las com os nossos balões.