Comunidade

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CULTO DE LOUVOR E ADORAÇÃO A DEUS - DIA 18/08/2013


Pastor Ecrivaldo com o seu modo simples de ser 
recebe os visitantes com toda cordialidade.


Hugo fazendo a leitura devocional e 
admoestando a Igreja a estar
atenta ao que Deus irá falar durante o culto.


Missionária Ana Cleide e o grupo de louvor 
engrandecendo ao Senhor!


Irmã Luciene, nova convertida, dando o seu primeiro testemunho de como Deus, em sua soberania e graça encheu o seu coração com muito amor.


Juventude Família Viva louvando a Deus!


Irmão Duda orando ao Senhor e 
agradecendo pelos dízimos e ofertas.


Irmã Jaqueline louvando a Deus!


Missionária Ana Cleide louvando a Deus: 
"Em tempo de guerras, nunca para de lutar 
e nunca pare de adorar".




Prof. Antonio de Pádua (diácono), 
ministrando a Palavra de Deus com o tema:
"Como transformar a DESGRAÇA na GRAÇA de Deus". 
Toda a mensagem está baixo dessas fotos.


Duas pessoas foram alcançadas pela 
Palavra de Deus e se renderam 
ao Senhorio de Jesus Cristo entregando suas vidas!


Missionária Ana Cleide abraçando e 
orando com os  visitantes que 
se sentiram impactados pela Palavra de Deus.


Duas visitantes: Aldilene Claudio e Mércia Cardoso.


Alline Gomes, Prof. Pádua, Isabelly, 
Missionária Ana Cleide e Amanda.


Aldilene, prof. Pádua e Mércia Cardoso!


Prof. Pádua e Aldilene Claudio!


Amanda e o Prof. Pádua!


Irmão Duda (Sonoplasta), Givaldo (Fotografo) 
e o Missionário Ecrivaldo!

A nossa linda Juventude Família Viva que nesta noite festiva, 
esbanjava felicidade na presença de Deus!


PREGAÇÃO DA PALAVRA DEUS


Prof.Antonio de Pádua


INTRODUÇÃO

O apostolo Paulo diz aqui neste texto, algo que é meio complicado para se digerir – “mas também nos gloriamos nas tribulações” (v.3). Quer você goste ou não, as tribulações fazem parte da nossa vida. 

O senhor Jesus nos deu três certezas nesta vida:
a) A Salvação
b) Uma cruz para carregar
c) Uma vida permeada por lutas e provações

As tribulações são como tempestades que vêm contra o barco da nossa vida, mexem com as nossas estruturas e provam a nossa fé.

Então, se eu não posso evitar todos os momentos de tribulação, eu preciso aprender com eles, saber como lidar com eles. 

Precisamos aprender que os momentos de tribulações e desgraças elas são:
a) Inevitáveis, Jo 16.33
b) Imprevisíveis, Jó 1.19
c) Impessoais, (não faz acepção pessoas)

Portanto neste perspectiva, precisamos aprender como “Transformar a Desgraça em Graça”. E o exemplo concreto de como isso pode acontecer é olhando para a vida de José, filho de Jacó. José é um dos mais atraentes personagens da Bíblia. A sua vida é marcada pela angustia, rejeição, abandono e desgraça. 

A vida de um cristão não se restringe a uma única prova. Podemos observar que José foi provado do nascimento ao trono de do Egito. 

Em nenhum destes antagonismo de vida , José perdeu de vista seu ideal e o propósito de Deus para a sua vida.

1. José era amado do seu pai, mas odiado pelos seus irmãos.
José era o predileto de Jacó por ser o filho da sua velhice, e também o primogênito da esposa amada, Raquel. Este era o motivo da crise de ciúmes e inveja dos seus irmãos, a ponto de tentarem contra sua vida, Gn 37.3-4.

Resultado – Foi vendido pelos irmãos aos mercadores como escravo, Gn 37.26-28.
2. José é rebaixado de mordomo a prisioneiro
A mulher de Potifar desejou possuí-lo. Como não teve êxito, tramou uma cilada. José resistiu e isso deixou aquela mulher furiosa, frustrada e humilhada, e acusou-o de assédio sexual, Gn 39.7,10-12.

Resultado – Ele foi mandado para a prisão, Gn 39.19-20.

Agora, longe de seu pai querido, rejeitado pelos irmãos, foi caluniado injustamente e agora preso, encarcerado.

Como sair desta situação de desgraça?
Analisaremos a história de José de três formas:


I. JOSÉ EM MEIO A DESGRAÇA – MANIFESTAVA A GRAÇA DE DEUS EM SUA VIDA

Uma verdade irrefutável que precisamos assimilar é que não importa a situação em que estamos vivendo, precisamos confiar em Deus. Em momento algum vemos José lamentando da situação em que estava.

a) Deus era com José, Gn 39.2
b) As pessoas viam Deus na vida dele, Gn 39.3
c) Ele era uma benção para outros, Gn 39.5



II. JOSÉ FOI FIEL A DEUS EM TODAS AS ÁREAS DA VIDA

Quando se vive uma situação de desgraça, as pessoas tentam de todos os modos e usam de todos os meios para se livrar desta situação.

José teve estas oportunidades:a) José poderia ter roubado, 39.6;
b) José poderia ter se deitado com a mulher, Gn 39.12-13
c) José poderia ter fugido, Gn 39.23



III. JOSÉ ENTENDIA O PROPÓSITO DE DEUS PARA A SUA VIDA.
Em a toda a situação de aparente desgraça, José sabia que o que Deus tinha para ele, não era aquele estado ou padrão de vida.
a) A fome atingiu a região de Canaã, onde Jacó morava. O patriarca mandou seus filhos buscarem comida, pois ouvira falar que no Egito havia abundância de pão, Gn 42.2
b) José não resistiu e revelou-se a seus irmãos, Gn 45.1-3.
c) José reconheceu o mal que sofrera fazia do propósito de Deus, Gn 45.7-8.


Para Concluir:
Qual a nossa atitude diante de Deus quando os problemas nos afligem?
a) Murmuramos?
b) Queixamo-nos por Ele nos ter abandonado?
c) Afastamo-nos de Sua presença?

Façamos como José:
1. Mostre que você confia em Deus mantendo firme o seu testemunho
2. Mostre-se fiel e não se deixando usar pelas artimanhas do inimigo
3. Saiba que Deus tem um propósito para você

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Ministrado na Igreja Evangélica Congregacional Família Viva
18/08/2013

LIÇÃO 03 - DISCIPULADO - UM DIÁLOGO COM DEUS, MT 6.5-14


INTRODUÇÃO

Neste estudo, iremos considerar o ato mais religioso que um homem pode realizar - a oração.

"A oração é a conversa da alma com Deus. Um homem sem oração é necessária e totalmente irreligioso. Não pode haver vida sem atividade. Assim como o corpo está morto quando cessa sua atividade, assim a alma que não se dirige em suas orações a Deus, que vive como se não houvesse Deus, está espiritualmente morta" [1]

Jesus deu total importância a oração, Hb 5.7. Certamente que, para Jesus, a oração não somente proporcionava o beneficio emocional, mas produzia efeito concreto em sua vida e na vida dos outros. Deus o atendia, respondendo de fato, às suas orações.

Portanto, o Senhor nos lembra que não pode existir religiosidade sem este aspecto da vida cristã. Um crente que não ora, não pode vislumbrar outras facetas da fé. E se quisermos aplicá-lo completamente a nossa vida precisamos saber a maneira correta de orar. Diante disso, vejamos alguns aspectos importantes da oração.

1. UMA ORAÇÃO QUE FAZ A DIFERENÇA, Mt 6.5,7

a) Não é uma atitude hipócrita, Mt 6.5

Jesus condena aqui a postura dos fariseus (Oravam em pé nas Sinagogas e Praças para serem vistos pelos homens) e desmascara a futilidade do uso publicitário da oração para o prestígio pessoal. Esta, na realidade é uma prática ainda hoje praticada pelos judeus, que fazem orações na frente de todos naquilo que sobrou do muro do templo em Jerusalém. Logo, ficou enraizada na cultura desse povo. Seu objetivo era a exibição, marca característica de alguém hipócrita. Se era o reconhecimento o que buscavam já tiveram a recompensa e essa não veio de Deus.

b) Não é uma atitude vazia e ritualística, Mt 6.7

Os gentios têm seus “vícios” na oração. Não é igual a dos fariseus, mas igualmente deficientes. Esta é repleta de insistência e formas mântricas de religião (vãs repetições). A lógica gentílica entende que quanto mais repetir a oração, mas força ela terá (serão ouvidos).

Exemplo:- Os profetas de Baal, I Rs 18.26
- Os discípulos da Deusa Diana, At 19.34.
- Os católicos romanos com suas repetições do “Pai Nosso, ave Maria e santa Maria”


2. UMA ORAÇÃO COM ATITUDE E MOTIVAÇÃO, mt 6.6,8

a) Discrição (v.6)

A atitude do cristão na oração deve ser a da discrição. Enquanto os hipócritas procuram lugares públicos para orar, o cristão entra em seu quarto, fecha a porta e ora ao Pai que está em secreto. O cristão busca ser visto por Deus e não pelos homens. Sua espiritualidade, no que concerne à oração, é assunto entre ele e Deus. É claro que existirão momentos de revelar a piedade, como acontece na igreja, diante dos irmãos, mas aqui a ênfase recai sobre a vida cotidiana do crente em sua piedade natural com o Senhor frente a todos os momentos da vida. 

b) Dirigida ao Pai (v.6)

A oração tem sempre uma conotação de submissão confiante. Portanto, orar ao Pai significa sintonizar a nossa vontade com a dele; sabendo que Ele é Santo e a sua vontade também o é. 

Para que alcancemos êxito, algumas realidades precisam ser observadas;- A nossa oração deve ser dirigida unicamente a Deus, que é o nosso Pai Eterno, Rm 8.15-16
- A nossa oração deve chegar a Deus em nome de Jesus, Jo 14.13-14
- Jesus é o nosso intercessor, I Tm 2.5-6; Hb 7.24-25.
- O Espírito Santo é o nosso intercessor, Rm 8.26-27

Observação importante: Toda e qualquer oração que não é dedicada em nome de Jesus é heresia e agressão a santidade de Deus – Is 44.13-17,19; 45.20; Sl 115.3-8.


3. UMA ORAÇÃO QUE GLORIFICA A DEUS, Mt 6.9

a) Glorificando e Santificando a Deus, Mt 6.9

Procuramos Deus nos limites de nossas forças, confessando de forma contundente a nossa limitação; no entanto, Jesus Cristo nos desafia a esquecer as nossas questões, os nossos problemas e a conduzir os nossos olhos para a glória de Deus. Jesus nos mostra que por mais sérios e graves que sejam os nosso problemas e preocupações, Deus deve ter a primazia, Mt 6.33.

b) Submetendo-se a vontade de Deus, Mt 6.10

A oração não é uma tentativa de mudar a vontade de Deus, mas sim a manifestação sincera do nosso desejo de submeter-lhe os nossos projetos, aspirações, sonhos e necessidades. 

Erickson, escreveu: “Orar não é bem conseguir que Deus faça a nossa vontade, mas demonstrar que estamos interessados tanto quanto ele na concretização da sua vontade”[2]

Quando pedimos a Deus que faça a sua vontade, isso faz com que a oração seja feita com amor e confiança, certos de que a vontade de Deus é sempre a melhor, de que ela sempre é boa, agradável e perfeita, Rm 12.2; Sl 40.8; Ef 6.6.

c) Manifestando nossa necessidade físicas e espirituais (Pão Nosso e Perdão), Mt 6.11-13

V. 11 - Uma das coisas fascinantes que este texto de um modo especial nos ensina é que o Deus que cuida do universo, dos seus diversos sistemas e galáxias, sustentando todas as coisas com o seu poder, também cuida de nós, das nossas necessidades, por mais irrelevantes que elas possam parecer. Isso nos enche de reverente gratidão e conforto.

Portanto, o significado de “pão” aqui, é:
a) Nossa comida em geral, Lc 15.17
b) Nossas necessidades físicas, Lc 4.4

Desta forma, o “pão deve ser entendido, neste contexto, como tudo aquilo que é necessário à nossa vida: alimento, saúde, lar, esposa, filhos, bom governo, paz, vestuário, bom relacionamento social, etc.” [3]

V. 12 - A súplica pelo perdão de nossas dívidas aponta para a nossa total incapacidade de pagar-lhe: somos total e irreversivelmente devedores; portanto, a nossa postura é de humildade diante de Deus. O perdão de Deus mostra a nossa necessidade de sua misericórdia e a nossa total incapacidade de atingir o padrão de Deus, por isso, só nos resta suplicar humildemente: “perdoa as nossas dívidas”, e mais, muito agradecido, pelo fato de recebermos o perdão, prosseguindo em nossa caminhada, com plena consciência de que tudo que temos é pela graça de Deus, Sl 103.1-3,8,10,14.

V. 13 - Deus nos conhece bem, conhece as nossas fraquezas e limitações; e Satanás não age fora da esfera da permissão de Deus. Por isso, a tentação nunca é superior ao suprimento divino, I Co 10.13.

Quando fazemos esta oração estamos buscando o nosso socorro naquele que foi tentado e a venceu, Hb 2.18.

Para Concluir:

Aqui fica clara a distinção imposta pelo Senhor no que concerne a oração. Ela é um ato singular de adoração genuína. Os pagãos não conseguem realizar tal ato, visto que não O conhecem, não são íntimos e não conseguem orar corretamente. Apenas aqueles que mantêm uma relação filial com Deus atingem esse ideal. Se esta é a sua situação, lembre-se de tão grande graça. Louve ao Senhor por este privilégio e ao orar, descanse em paz e em confiança diante de seu Pai celestial.

A oração produz resultados psicológicos (paz de espírito, tranqüilidade), espirituais (maior sentido de vida) e concretos (atendimento real do pedido feito)”.[4]



[1] HODGE, Charles. Teologia Sistemática.  São Paulo: Hagnos, 2003. p. 1511.
[2] ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática, São Paulo: Vida Nova, 1997, p. 179
[3] MERKEL, F. Pão: in: BROWN, Colin. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova. 2000, Vol 3, p. 444.
[4] CÉSAR, Elben. Práticas Devocionais. Viçosa: Ultimato Editora, 2000. p. 20-21.