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“O ânimo sereno é a vida do corpo,
mas a inveja é a podridão dos ossos.”
Pv 14.30
A inveja é um sentimento medíocre. É filha da ingratidão e mãe da infelicidade. O invejoso em vez de alegrar-se com o que tem, entristece-se com o que os outros têm. Isso aconteceu na família de Adão e Eva. Seus filhos Caim e Abel receberam as mesmas instruções. Aprenderam a adorar a Deus. Caim era lavrador e Abel pastor de ovelhas. Ambos vieram ofertar ao Senhor. Caim trouxe dos produtos da terra e Abel das primícias do seu rebanho.
Deus se agradou de Abel e de sua oferta, mas não se agradou de Caim e de sua oferta. Antes de receber a oferta, Deus precisa receber o ofertante. Antes de colocarmos nossa oferta no altar precisamos apresentar a Deus a nossa vida. Deus não se agradou de Caim. Por conseguinte, não se agradou de sua oferta. Em vez de Caim reconhecer seu pecado e imitar seu irmão Abel, encheu-se de inveja e resolveu matá-lo. Seu ódio velado transformou-se em dissimulação criminosa. Caim chamou seu irmão para uma armadilha e, depois de matá-lo, tentou ainda amordaçar sua consciência, fugindo da responsabilidade. Cuidado com a inveja!
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Para muitas pessoas, o sentido da vida é comer, beber e se divertir. O trabalho é apenas a fonte dos recursos para a provisão da comida, da bebida e da diversão. Esta filosofia de vida acompanha o ser humano desde muito cedo. O profeta Isaías, há 2.500 anos), convivia com esta profissão de fé sobre a vida (Isaías 22.13).
Se é só para isto que trabalhamos, não é de admirar que reclamemos do atendimento que recebemos como usuários ou consumidores. Viver é mais que comer, beber e brincar. Pode ser outra a nossa crença sobre a vida. A vida é mais quando é missionária, isto é: a vida é realmente vida quando vivida na perspectiva da missão. Os pais, por exemplo, tiram prazer do suor do trabalho para criar bem seus filhos ou mesmo para lhes deixar bens. A paternidade é uma respeitável missão. Felizes são os que a levam a sério.
A vida mais excelente está mais além: está no amor que não espera retorno, senão o retorno do amor em si mesmo, se é que se lhe pode chamar de retorno. Viver de modo excelente é envolver-se em sentimentos e gestos que tornam dignas vidas postas abaixo da dignidade. Esta indignidade serve a interesses poderosos, aos quais é preciso enfrentar, o que implica em pagar um preço (1Corintios 25.32).
Enfrentando altruisticamente esses interesses ou afundando-nos no egoísmo, morreremos. Nossa morte será digna se a nossa vida tiver sido digna. Uma vida digna é uma vida missionária.