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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
PERDIDO DENTRO DA IGREJA - PASTORAL 012
O texto de Lucas 15.25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo. Ele
aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, obedecendo
leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, e ainda
assim, estar perdido.
Podemos chegar a essa conclusão pelas seguintes razões:
1. Vive dentro da igreja, mas não é livre (v. 29)
Ele não vive como
filho, mas como escravo. Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua
obediência não provém do coração, mas da obrigação. Ele nunca entendeu o que é
ser filho. Nunca conheceu o amor do Pai. Muitos, também, estão na igreja por
uma mera obrigação. Obedecem, mas não têm alegria. Estão na casa do Pai, mas
vivem como escravos.
2. Vive dentro da igreja, mas está com o coração cheio de amargura (v. 29,30)
O filho mais velho irrita-se com a misericórdia do Pai. Ele não se alegra com
a restauração do seu irmão caído. Para ele quem erra não tem chance de
restauração nem deve ser objeto de perdão. Na religião dele não havia agenda
para o amor. Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda
permanece nas trevas. O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que
o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja. O ressentimento que
crepitava em seu coração o isolou do Pai e do irmão. Ele se recusou a entrar em
casa para celebrar a volta do irmão arrependido, antes encolheu-se, magoado,
revoltado, envenenado pela mágoa destruidora.
3. Vive dentro da igreja, na presença do Pai, mas anda como solitário
(v. 31)
Ele anda sem alegria. Está na casa do Pai, mas não tem comunhão com
ele. Muitos também, estão na igreja, mas não têm intimidade com Deus, não
desfrutam da alegria da salvação, não experimentam as doces consolações do
Espírito, vivem como órfãos, sozinhos, curtindo uma solidão dolorosa.
4. Vive dentro da igreja, mas não se sente dono do que é do Pai (v. 31)
Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Tinha toda a riqueza do Pai à
sua disposição, mas vivia como escravo. Era filho, mas não banqueteava com os
seus amigos. Assim, também, muitos vivem na igreja sem experimentar os
banquetes do céu, servindo a Deus por obrigação, sem alegria no coração.
O mesmo Pai que saiu para abraçar o filho pródigo arrependido, sai para
conciliar este filho revoltado. O arrependido, com o coração quebrantado,
festejou a sua restauração; o outro, ficou do lado de fora, perdido, com o
coração endurecido.
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