Comunidade

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

CARENTE DE DEUS - Professor Pádua


O Apóstolo João escrevendo a um filho na fé, chamado Gaio, que era uma pessoa muito hospitaleira, disse: O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade. Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma. Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade. Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros… (3 João 1-6)
Perceba que o chama de “amado” e, como se não bastasse, diz que o ama. Sobriamente, o presbítero elogia seu filho na fé e fala de sua alegria em relação “à prosperidade de sua alma”; e não faz segredo do seu agrado em relação ao bom testemunho que lhe chegou por terceiros. Bem, imagino o “gás” que essas palavras deram ao Gaio.
Bem, imagino como seria bom se ouvíssemos, de vez em quando, metade, um décimo, daquilo que João escreveu a Gaio. Deixa eu te dizer uma verdade. Deus escreveu um livro inteiro para te dizer que te ama; que, não importa as circunstâncias da vida, você continua na lista daqueles que ele amou de tal maneira que deu o seu Filho. Que a aliança que fez contigo permanece intacta; que aqueles encontros do seu quarto no silêncio da noite lhe são agradáveis e ansiados. E que ele ainda tem prazer em esclarecer as Escrituras, à medida em que você as ler. Ele conclui dizendo que você é querido não apenas como “o mundo” que ele amou, mas como uma pessoa cujo nome, cuja vida, cujos defeitos, pecados e eventuais virtudes ele conhece intimamente.
Como preciso, desejo e almejo ouvir isto todos os dias. Admito. Sou carente de Deus. Sou carente do seu amor. Anseio muito ouvir dele, todos os dias (ainda que indiretamente) algo assim: “você é um filho amado, em quem tenho prazer”. (lágrimas)


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